Aditivos biológicos no tratamento de efluentes
Aditivos biológicos (colônias de microrganismos) muitas vezes são utilizados em tratamento de efluentes objetivando biodegradar substâncias recalcitrantes (de difícil degradação).
Estas formulações são produzidas através da relação de bactérias, fungos e protozoários específicos para determinados tipos de contaminantes.
Seu veículo de aplicação pode ser o amido de milho, fornecido como suporte das cepas liofilizadas semi-inativas juntamente com soluções nutrientes. A ativação se dará em contato com a água.
A aplicação se dá em caixas de gordura, lagoas aeradas ou em tanques de aeração visando o incremento da biomassa presente em processos biológicos como o de lodos ativados.
Os principais contaminantes ambientais passíveis de biodegradação por linhagem de cepas selecionadas pertencem aos grupos constituídos pelos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (naftaleno, antraceno, pireno, etc.), compostos alifáticos clorados (TCE, diclorometano, tetracloroetileno, etc), compostos aromáticos clorados (PCBs, benzenos clorados, etc), compostos nitroaromáticos (2,4,6 trinitrotuloeno, ácido pícrico, etc), além de metais pesados.
Uma aplicação típica deste método seria a utilização de fungos para tratamento biológico de efluentes de corantes azóicos na indústria têxtil denominados lignina peroxidase. Aplicada sobre um suporte de resinas de troca iônica, é capaz de degradar despejos derivados de processo de branqueamento na indústria de papel e celulose.
Fonte deste conteúdo: Manual de Tratamento de Efluentes Industriais, do autor José Eduardo W. de A. Cavalcanti. Saiba mais clicando aqui: https://amzn.to/4bLst5m
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