Os esgotos, também conhecidos na literatura como efluentes ou águas residuais, costumam ser classificado em dois grupos principais: os esgotos sanitários e os industriais.
O esgoto sanitário é constituído essencialmente por despejos domésticos, uma parcela de água de chuva e água de infiltração, e eventualmente despejos industriais, porém com uma parcela menos significativa.
Já o efluente industrial provém de qualquer utilização da água para fins industriais, e possui uma grande diversidade, pois adquirem características próprias em função do processo industrial empregado.
O esgoto doméstico, que é o principal componente do esgoto sanitário, é gerado em residências, edifícios comerciais, instituições ou quaisquer outras edificações que contenham instalações de banheiros, lavanderias, cozinhas, ou qualquer dispositivo de utilização da água para fins domésticos. E é formado por água de banho, urina, fezes, restos de comida, sabão, detergentes e água de lavagem.
Dessa forma, o esgoto que vai chegar na estação de tratamento de esgoto para ser tratado é o esgoto sanitário, o qual possui contaminantes introduzidos na água através dos componentes do esgoto doméstico, mais os contaminantes presentes na água de chuva, na água de infiltração e nos despejos industriais, quando ocorrerem.
Tanto a água de chuva quanto a água de infiltração acabam diluindo os contaminantes do esgoto doméstico, porém acabam também aumentando o volume de esgoto que chega na estação de tratamento.
Vamos falar mais de cada um destes contaminantes, além da contribuição da água de chuva e de infiltração, nos próximos vídeos.
Esta aula faz parte do Curso Básico de Tratamento de Esgoto Sanitário, saiba mais AQUI.
Referências bibliográficas:
JORDÃO, Eduardo P. e PESSÔA, Constantino A. Tratamento de Esgotos Domésticos. 7ª Edição. Rio de Janeiro: ABES, 1050p. 2014.
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