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Polímeros no tratamento de água e efluentes - Parte 1

Os polímeros em emulsão e em pó são amplamente utilizados em tratamento de água e efluentes industriais, auxiliando na clarificação, separação de sólido-líquido e melhorando o processo de geração do lodo seco.


Neste primeiro post sobre os polímeros, vamos explicar os diferentes tipos utilizados, e os mecanismos envolvidos durante sua aplicação no tratamento.


Os polímeros são macromoléculas formadas por unidades repetidas chamadas monômeros, e podem ser de origem natural ou sintética, sendo o sintético o mais utilizado no setor de tratamento.


Eles são caracterizados por sua carga elétrica que pode ser negativa (aniônica), positiva (catiônica) ou não iônica.


A eficiência do polímero depende diretamente do grau de combinação entre o polímero e a natureza do efluente, podendo sofrer mudanças quanto a sua eficiência por alterações no efluente, decorrente de alteração na carga, turbidez e sólidos suspensos.


A ação dos polímeros pode ser dividida pelos seguintes mecanismos:


  • Neutralização das cargas: Para clarificar um efluente, é necessário que a carga da matéria em suspensão seja neutralizada, e que o polímero seja adsorvido nas partículas, favorecendo a aglomeração e formação de flocos maiores e mais densos, para que a decantação ocorra em menos tempo.


  • Formação de pontes de polímeros: Nesse caso, os polímeros aniônicos e não iônicos se ligam a diversos sítios de adsorção das partículas disponíveis na água, formando pontes quando mais de uma partícula é adsorvida ao longo do comprimento do polímero. As diversas partículas que integram o sistema de pontes se entrelaçam entre elas durante o processo de floculação, fazendo com que o tamanho das partículas cresça até que sejam facilmente removidas por sedimentação.


  • Neutralização de cargas e formação de pontes de polímeros: Este mecanismo ocorre quando se aplica polímeros com elevado peso molecular, que além de reduzir a carga superficial da partícula, também formam pontes, o que favorece para alguns sistemas quanto a aplicação e o aumento da capacidade para o tratamento, como mencionado acima.


Em todos os mecanismos citados é fundamental que a mistura seja adequada, para que não ocorra a queda na eficiência do processo.

Nos próximos posts da série vamos abordar sobre a o preparo dos polímeros e em quais processos de tratamento eles são utilizados.


A GR Química fabrica e fornece polímeros catiônicos, aniônicos e não iônicos, em emulsão e pó, para as mais diversas aplicações no tratamento de água, efluentes e lodo. No vídeo é possível conferir o efeito do polímero catiônico GR BS 5305 em uma amostra de lodo de esgoto.


Saiba mais em: grindustria.com.br



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