Contaminantes Emergentes
Atualizado: 30 de out. de 2023
Contaminantes emergentes são substâncias químicas que só recentemente foram reconhecidas como potencialmente prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. Não são monitorados com frequência e geralmente são encontrados em pequenas concentrações na água, na ordem de µg/L, ou ppb.
Eles incluem uma ampla gama de substâncias, presentes em medicamentos, como antibióticos e hormônios, produtos de higiene pessoal, cosméticos, cafeína, drogas, produtos químicos industriais, pesticidas, entre outros.
Essas substâncias podem entrar no abastecimento de água através de uma variedade de fontes, incluindo, por exemplo, o lançamento de esgoto sanitário e efluentes industriais nos recursos hídricos, e o escoamento agrícola.
Os métodos convencionais de tratamento de água não são eficientes na remoção de contaminantes emergentes, sendo necessário utilizar tratamento avançado para sua eliminação, como o uso de carvão ativado, processos oxidativos avançados e filtração por membranas.
A presença de contaminantes emergentes na água pode ter consequências graves. Estas substâncias podem ser tóxicas para a vida aquática, podendo também representar riscos para a saúde humana se forem ingeridas ou entrarem em contato com a pele. Além disso, alguns contaminantes emergentes são conhecidos como desreguladores endócrinos, o que significa que podem interferir nos hormônios do corpo e afetar os processos reprodutivos e de desenvolvimento.
Um dos principais desafios em lidar com contaminantes emergentes é a falta de informações sobre seus efeitos. Muitas dessas substâncias são relativamente novas e ainda há muito a ser aprendido sobre seus potenciais impactos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, o grande número de produtos químicos diferentes e as formas complexas pelas quais eles podem interagir dificultam a avaliação dos riscos que representam.
Sua detecção requer o constante desenvolvimento e aprimoramento de técnicas analíticas para identificar e quantificar essas substâncias, bem como a realização de estudos e pesquisas para entender seus efeitos potenciais.
Além desses esforços, também há medidas que indivíduos e comunidades podem tomar para reduzir a quantidade de contaminantes emergentes na água. Esses incluem:
Descarte adequado de produtos farmacêuticos e de higiene pessoal: Muitos contaminantes emergentes entram no abastecimento de água por meio do descarte inadequado desses produtos. Para reduzir esse risco, é importante seguir as instruções no rótulo ou bula para descarte.
Otimização do uso de pesticidas e outros produtos químicos: Ao escolher alternativas menos tóxicas, ou usar esses produtos químicos apenas quando necessário, é possível reduzir a quantidade dessas substâncias que entram na água de abastecimento.
Apoiar os esforços de conservação e restauração: Restaurar ecossistemas naturais, como pântanos e florestas, pode ajudar a remover contaminantes emergentes da água e impedir que eles entrem no abastecimento público.
Os contaminantes emergentes são uma preocupação crescente para a qualidade da água. Embora sejam necessárias mais pesquisas para entender os riscos que representam, existem medidas que indivíduos e comunidades podem tomar para reduzir seu impacto.
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