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Processo de Floculação para Desidratação de Lodo

  • Foto do escritor: Moisés Antônio Benvegnú
    Moisés Antônio Benvegnú
  • 28 de jul.
  • 2 min de leitura
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O desaguamento de lodo é uma das etapas mais relevantes nas rotinas operacionais de Estações de Tratamento de Água (ETA) e Estações de Tratamento de Efluentes (ETE). Seu principal objetivo é reduzir o volume do lodo gerado ao longo dos processos de clarificação e decantação, facilitando o transporte, o armazenamento e a disposição final, sempre em conformidade com as exigências ambientais.


Quando o processo de desaguamento é realizado com o auxílio de equipamentos mecânicos, como centrífugas, prensas parafuso, prensas de filtro ou leitos de secagem acelerada, o uso de polímeros para o condicionamento químico do lodo torna-se indispensável. É essa etapa que garante a separação mais eficiente entre a fase sólida e a líquida.


O condicionamento químico ocorre por meio da adição de polímeros que promovem a floculação: um processo físico-químico em que partículas coloidais e suspensas, geralmente negativas, são neutralizadas e agrupadas em flocos maiores e mais densos. Esses flocos se comportam de forma mais previsível e manejável durante o processo mecânico, permitindo uma separação mais eficiente.


A eficiência do processo depende de diferentes variáveis, como a natureza do lodo (biológico, químico ou misto), a concentração de sólidos totais, o pH da mistura (normalmente entre 6 e 8), a temperatura, o tempo de retenção e o tipo de equipamento utilizado para o deságue.


A escolha do polímero adequado, que pode ser catiônico, aniônico ou não iônico, em forma de pó ou emulsão, deve considerar o índice de carga iônica e o peso molecular do produto. Esses parâmetros influenciam diretamente o tipo de floco formado, sua resistência à força mecânica e o grau de desidratação alcançado.


A aplicação do polímero é feita em ponto de agitação intensa, garantindo que a dispersão seja homogênea e que a reação de floculação ocorra antes da entrada no equipamento de deságue. Na centrífuga, por exemplo, os flocos são expostos a forças centrífugas que expulsam a fase líquida para fora do tambor, retendo o sólido na forma de torta. Em prensas, o princípio é a compressão: os flocos são comprimidos entre telas ou placas, liberando a água aprisionada entre as partículas.


A GR Water Solutions fornece polímeros de alto desempenho, formulados para atender diferentes tipos de lodo e condições operacionais, trabalhando com linhas catiônicas, aniônicas e não iônicas, em pó e emulsão, e realizando o acompanhamento da seleção do produto, a dosagem ideal e o ponto de aplicação para maximizar a eficiência e reduzir o consumo de insumos.


Com soluções técnicas e suporte contínuo, a GRWS ajuda a tornar o desaguamento de lodo mais eficiente, seguro e sustentável. Quer saber mais sobre como melhorar o desempenho do seu sistema de tratamento? Acesse: grwatersolutions.com.br

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