Você conhece a origem do processo por Lodos Ativados?
A preocupação com o tratamento dos esgotos surgiu primeiramente na Inglaterra, após a epidemia de cólera ocorrida em 1848, com 25.000 vítimas fatais.
Entre o século XIX e o início do século XX, com o grande desenvolvimento das cidades, o exemplo inglês foi seguido por outros países que começaram a se preocupar com o tratamento dos seus esgotos e, como resultado, foi implantada a famosa Estação Experimental Lawrence, em Massachusetts, nos EUA, que foi uma instalação bastante singular destinada à verificação experimental de diferentes procedimentos possíveis de tratamento de águas residuais.
Um dos processos estudados nesta estação foi a aeração de águas residuais municipais em diferentes arranjos. Com base nestes experimentos, Edward Ardern, químico da estação de tratamento de águas residuais de Manchester – Davyhulme, e seu colega de trabalho, William Locket repetiram na Inglaterra os ensaios de aeração com águas residuais.
Entre 1913 e 1914, foram realizados experimentos em escala de laboratório na estação de tratamento de águas residuais de Manchester – Davyhulme. Como primeiros reatores (bacias de aeração em escala de laboratório) foram utilizadas garrafas de vidro.
Nos testes de aeração, o sedimento após a decantação foi deixado na garrafa e uma nova dose de água residual foi adicionada ao sedimento para o próximo lote. Lockett e Ardern descobriram logo que a quantidade de sedimento aumentava com o aumento do número de lotes. Além disso, verificaram que o tempo de aeração necessário para oxidação de orgânicos degradáveis e nitrificação também variava.
Por meio dessa técnica, foi possível encurtar o tempo de aeração necessário para a degradação destes compostos de semanas para menos de 24 horas, o que tornou o processo tecnicamente viável.
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