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Válvulas Automáticas e Manuais para Abrandadores: Saiba mais sobre seu funcionamento e a diferença entre elas

  • Foto do escritor: Moisés Antônio Benvegnú
    Moisés Antônio Benvegnú
  • 7 de ago.
  • 2 min de leitura
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No universo do tratamento de água, as válvulas para abrandadores representam uma evolução significativa na engenharia de sistemas que necessitam operar em diversas condições, como operação, retrolavagem, injeção de salmoura, etc. Diferentemente das válvulas convencionais, as válvulas em bloco (multiválvulas) concentram múltiplas funções operacionais em um único cabeçote, proporcionando uma solução integrada e eficiente para o controle de sistemas de abrandamento.


As válvulas em bloco são projetadas com uma arquitetura interna sofisticada que permite o controle de cinco funções essenciais através de um único dispositivo: operação (serviço), retrolavagem, aspiração e injeção de salmoura, lavagem lenta e lavagem rápida. Esta integração é possível graças ao design de múltiplos canais internos e núcleos cerâmicos resistentes à corrosão.


A estrutura típica dessas válvulas incorpora uma carcaça em polímero ABS, geralmente desenhada e construída pelo método de sobre-injeção plástica, onde polímero quente e fluído é injetado sobre um molde metálico para que internamente o bloco depois de frio possua todos os canais necessários para as diferentes etapas de operação. O ABS também é excelente na resistência à corrosão.


O principal benefício das válvulas em bloco reside na simplificação operacional e redução de pontos de falha. Ao concentrar múltiplas funções em um único componente, elimina-se a necessidade de válvulas individuais para cada etapa do processo de regeneração das resinas, reduzindo custos de instalação, manutenção e espaço físico.


Durante o ciclo de regeneração, a válvula coordena automaticamente a sequência: inicia com a retrolavagem para expansão do leito de resina, segue para a aspiração controlada da solução salina, executa a lavagem lenta para distribuição uniforme da salmoura, e finaliza com a lavagem rápida para remoção de excessos. Esta coordenação precisa otimiza o consumo de sal e água, maximizando a eficiência regenerativa.


Válvulas Manuais vs Automáticas


Estas válvulas podem ser tanto manuais como automáticas. O bloco geralmente é o mesmo para ambas válvulas, sendo o que muda é o atuador, sendo volantes para o caso manual ou pistões no caso das válvulas automáticas. 


Válvulas Manuais: Caracterizam-se pela operação através de volante manual, oferecendo controle direto sobre cada etapa do processo. São mais econômicas, ideais para aplicações de menor porte ou onde há disponibilidade de operador qualificado. Modelos como o F112AS (40 m³/h) e F77AS (15 m³/h) exemplificam esta categoria, proporcionando confiabilidade a custos reduzidos.


Válvulas Automáticas: Incorporam sistemas de controle eletrônico que executam os ciclos de regeneração baseados em parâmetros pré-programados (tempo ou volume de operação). Oferecem maior precisão operacional, redução de mão-de-obra e otimização de recursos. Modelos como F96A (50 m³/h) e F112A3 (40 m³/h) representam estes modelos mais avançados, com recursos como preservação de configurações durante quedas de energia e múltiplos modos de controle.


A escolha entre sistemas manuais e automáticos deve considerar fatores como volume de tratamento, disponibilidade operacional, investimento inicial e custos de manutenção. Para aplicações industriais de grande porte, as válvulas automáticas justificam o investimento adicional através da eficiência operacional e redução de custos operacionais a longo prazo.


A BBI Filtração fornece válvulas manuais e automáticas da Runxin, marca já consolidada no setor, além de diversos tipos de elementos filtrantes para tratamento de água, incluindo carvão ativado, zeólitas, resinas de troca iônica, membranas e cartuchos.

Saiba mais em: bbifiltracao.com.br




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